segunda-feira, 26 de setembro de 2011

INFORMAÇÃO



ÓTIMA PUBLICAÇÃO

Hoje é vastamente aceita e entrou já nos manuais de ecologia mais recentes (cf.R. Barbault, Ecologia Geral, Vozes 2011) a ideia de que a Terra é viva. Primeiramente, ela foi proposta pelo geoquímico russo W. Vernadsky na década de 1920 e retomada, nos anos de 1970, com mais profundidade por J. Lovelock e entre nós por J. Lutzenberger, chamando-a de Gaia. Com isso se quer significar que a Terra é um gigantesco superorganismo que se autorregula, fazendo com que todos os seres se interconectem e cooperem entre si. Nada está à parte, pois tudo é expressão da vida de Gaia, inclusive as sociedades humanas, seus projetos culturais e suas formas de produção e consumo. Ao gerar o ser humano, consciente e livre, a própria Gaia se pôs em risco. Ele é chamado a viver em harmonia com ela mas pode também o romper o laço de pertença. Ela é tolerante, mas quando a ruptura se torna danosa para o todo, ela nos dá amargas lições.
Todos estão lamentando o baixo crescimento mundial, especialmente nos países centrais. As razões aduzidas são múltiplas. Mas para uma visão da ecologia radical, não se deveria excluir a interpretação de que tal fato resulte de uma reação da própria Terra face à excessiva exploração pelo sistema produtivista e consumista que tomou conta do mundo. Ele levou tão longe a agressão ao sistema-Terra a ponto de, como afirmam alguns cientistas, inauguramos uma nova era geológica: o antropoceno, o ser humano como uma força geológica destrutiva, acelerando a sexta extinção em massa que já há milênios está em curso. Gaia estaria se defendendo, debilitando as condições do arraigado mito de todas as sociedades atuais, inclusive a do Brasil: do crescimento, o maior possível, com consumo ilimitado.
Já em 1972 o Clube de Roma se dava conta dos limites do crescimento, este não sendo mais suportável pela Terra. Ela precisa de um ano e meio para repor o que extraímos dela num ano. Portanto, o crescimento é hostil à vida e fere a resiliência da Mãe Terra. Mas não sabemos nem queremos interpretar os sinais que ela nos dá. Queremos continuar a crescer mais e mais e, consequentemente, a consumir à tripa forra. O relatório “Perspectivas Econômicas Mundiais” do FMI, prevê para 2012 um crescimento mundial de 4,3%. Vale dizer, vamos tirar mais riquezas da Terra, desequilibrando-a como se mostra pelo aquecimento global.
A “Avaliação Sistêmica do Milênio” realizada entre 2001 e 2005 pela ONU, ao constatar a degradação dos principais itens que sustentam a vida advertiu: ou mudamos de rota ou pomos em risco o futuro de nossa civilização.
A crise econômico-financeira de 2008 e retornada agora em 2011 refuta o mito do crescimento. Há uma cegueira generalizada que não poupa sequer os 17 Nobeis da economia, como se viu recentemente no seu encontro no lago Lindau no sul da Alemanha. À exceção de J. Stiglitz, todos eram concordes em sustentar que o marco teórico da atual economia não teve nenhuma responsabilidade pela crise atual (Página 12, B. Aires, 28/08/2011). Por isso, ingenuamente postularam seguir a mesma rota de crescimento, com correções, sem se dar conta de que estão sendo maus conselheiros.
Mas importa reconhecer um dilema de difícil solução: há regiões do planeta que precisam crescer para atender demandas de pobres, obviamente, cuidando da natureza e evitando a incorporação da cultura do consumismo; e outras regiões já superdesenvolvidas precisam ser solidárias com as pobres, controlar seu crescimento, tomar apenas o que é natural e renovável, restaurar o que devastaram e devolver mais do que retiraram para que as futuras gerações também possam viver com dignidade, junto com a comunidade de vida.
A redução atual do crescimento representaria uma reação sábia da própria Terra que nos passa este recado: “parem com a idéia tresloucada de um crescimento ilimitado, pois ele é como um câncer que vai comendo todas as células sãs; busquem o desenvolvimento humano, dos bens intangíveis que, este sim, pode crescer sem limites como o amor, o cuidado, a solidariedade, a compaixão, a criação artística e espiritual”.
Não incorro em erro na crença de que está havendo ouvidos atentos para essa mensagem e que faremos a travessia ansiada.


Leonardo Boff é teólogo e professor emérito de ética da UERJ.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NOVIDADE!

Teve início a fase de construção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos que é o documento que dará "vida" à Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada no final do ano passado (Lei 12.305/10).

Nesse período é possível que a sociedade civil e também as empresas contribuam para a elaboração do Plano, dando voz a suas demandas.

Cada um de nós pode fazer parte desse movimento como cidadão e empregado/a.

Segue o site no qual consta a versão preliminar do Plano, bem como a ficha que pode ser preenchida e encaminhada ao MMA com contribuições:

www.cnrh.gov.br/pnrs/index.php

NOTICIA!



Segue o endereço eletrônico do Ministério do Meio Ambiente com informações para a coleta seletiva e atualizações sobre os encaminhamentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

www.separeolixo.com/

APROVEITE!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MARAVILHA!!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

APROVEITEM!



NSR REALIZARÁ COLETA DE LIXO ELETRÔNICO



A Administração Municipal de Nova Santa Rosa, através do Conselho Municipal do Meio Ambiente, realizará Coleta de Lixo Eletrônico nos dias 19, 20 e 21 de setembro. Na sede, a população deverá depositar o material no Núcleo Municipal de Integração e Capacitação (Numic), no horário das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h. Apenas no dia 20, a coleta será realizada das 8h às 17h, sem interrupção ao meio dia.
Nos distritos e em Vila Cristal a entrega deverá ser realizada junto aos educandários, no horário de aula. Serão aceitos materiais como: baterias de celular/lanterna, computadores, pilhas, telefones e demais aparelhos eletrônicos.

PARANÁ

Meio Ambiente
05/09/2011


Paraná terá audiência sobre Plano Nacional de Resíduos


A primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos já está disponível para consulta pública na internet. Nos próximos três meses serão realizadas audiências públicas em todo o País para debater as diretrizes e metas do plano. Na região Sul, o Estado do Paraná foi escolhido para sediar a segunda audiência pública sobre o assunto.
A audiência será em Curitiba, nos dias 4 e 5 de outubro. A ideia é ampliar o debate sobre as propostas, que refletem a integração entre os diversos setores da economia para conciliar o crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável.
O lançamento da consulta pública é mais um passo para cumprir o que prevê o Decreto 7.404, de 2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jonel Iurk, diz que a erradicação dos lixões em todo território nacional até 2014 é uma determinação da lei ambiental e que o Estado já está desenvolvendo um trabalho minucioso com os 399 municípios paranaenses. Os gestores municipais responderão a um questionário sobre o assunto, a fim de traçar um panorama da situação atual do lixo no Estado.
“O diagnóstico realizado pelos técnicos ambientais vai ajudar o governo do Paraná a definir políticas e diretrizes para a elaboração de um Plano de Regionalização Integrado para o gerenciamento dos resíduos em nosso Estado”, disse Iurk. Segundo ele, o levantamento vai permitir que pela primeira vez o Paraná tenha um banco de dados confiável sobre a realidade do descarte do lixo. “A iniciativa busca atender uma demanda da sociedade”, afirmou.
Com a implementação do Plano Nacional, a intenção é promover uma mudança conceitual dos padrões de consumo. O Ministério do Meio Ambiente quer mudar a maneira como a população se relaciona com os resíduos sólidos. Segundo Jonel Iurk, a ação do ministério visa também promover a inclusão social dos catadores que atuam como agentes ambientais.
INSCRIÇÃO – A audiência pública está marcada para os dias 4 e 5 de outubro, no Parque Barigui. Serão debatidos seis temas: Resíduos Sólidos Urbanos e Catadores, Resíduos de Serviços de Saúde e Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários Resíduos Industriais, Resíduos de Mineração, Resíduos Agrosilvopastoris e Resíduos da Construção Civil .
São 41 vagas, e para participar basta acessar o site da Secretaria do Meio Ambiente e clicar no banner referente ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). É necessário o preenchimento de um cadastro com dados pessoais. Em seguida basta selecionar a audiência referente ao Estado do Paraná. Após a realização desta etapa, o usuário deve clicar em “enviar” e automaticamente receberá o número de sua inscrição. O cadastro deve ser feito até o dia 30 deste mês.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NOVIDADE!!!

Meio Ambiente

02/08/2011

Governo estuda nova política de destinação de resíduos sólidos

O secretário do Meio Ambiente Recursos Hídricos, Jonel Iurk, apresentou nesta terça-feira (2) uma proposta de Política de Resíduos Sólidos, que vai integrar uma série de projetos que já deverão ser implantados ainda este ano pelo governo do Paraná.

O projeto, que conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente, está baseado em princípios, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos, e prevê ainda a disposição final compartilhada dos resíduos do Estado.

“O objetivo é integrar a sociedade civil e as organizações público-privadas com base em ações de logística reversa, coleta seletiva e indústrias e recicladoras”, informou o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria, Vinício Bruni. “O descarte correto desses resíduos podem ser reutilizados dentro da cadeia industrial”, completou.

CONSELHO - O anúncio foi feito a integrantes do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema) que reuniram-se, em Curitiba, para a primeira reunião ordinária do ano. Foram discutidas a aprovação final da Resolução dos artigos 20 e 24 do regimento interno do grupo e ainda definidas as representações de espaço das instituições nas Câmaras Temáticas.

O objetivo é estabelecer projetos e posicionamentos conjuntos entre a sociedade e diversos órgãos que compõem o conselho, como estratégia de ações do grupo para os próximos anos.

Entre outros assuntos, os 16 conselheiros presentes aprovaram questões relacionadas ao Bioma, Biodiversidade e Educação Ambiental; Economia e Meio Ambiente; Controle e Qualidade Ambiental, e Assuntos Jurídicos, temas que compõem as representações dentro do Conselho.

“Nessa reunião ficou estabelecida toda a estrutura da Câmara Temática que é responsável pela elaboração dos temas e diretrizes para a política ambiental do Paraná”, disse João Batista Campos, secretário executivo do Cema.


reunião cema apresentação de plano

Fonte: Assessoria de Comunicação-SEMA

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PARTICIPEEEEE!!!


MMA lança campanha na mídia sobre separação do lixo
19/06/2011
Começa a ser veiculada neste domingo (19 de junho) a campanha "Separe o Lixo e Acerte na Lata", do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social. A campanha ficará no ar durante um mês em mídias como rádio, TV, revistas segmentada e grandes portais.
http://www.aquiacontece.com.br/index.php?pag=meio_ambiente&cod=1509


sexta-feira, 13 de maio de 2011

COLETA SELETIVA DE LIXO

Diariamente o Brasil produz 150 mil toneladas de lixo, das quais 40% são despejadas em aterros a céu aberto. O destino adequado do lixo é um problema que afeta a maioria das cidades - apenas 8% dos 5.565 municípios adotam programas de coleta seletiva. O Brasil tem hoje uma Política Nacional de Resíduos Sólidos instituída pela Lei Federal 12.305, de 02 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto Federal 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Considerada uma vitória do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, o projeto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional. A partir do segundo semestre de 2012 os brasileiros poderão ter regras fixas e determinadas pelo governo federal para o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos, remédios, embalagens, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.

Jornal O Presente
Sociedade em Destaque - página 24
13/05/2011